quarta-feira, 15 de julho de 2009

30 ideias para ajudar a causa LGBT do seu jeito


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Publicado em http://30ideias.blogspot.com

1) Por mais que existam piadas, comentários, opiniões e até religiõesreforçando o preconceito e a homofobia e tentando esculhambar oshomossexuais, lembre-se de que a sua orientação sexual não vale menosdo que as demais, nem é motivo de vergonha. Você não é melhor ou piordo que os outros (muito menos sujo, pecador, culpado ou doente) porser homo, bi ou heterossexual. Sua sexualidade é apenas mais umdetalhe sobre você, assim como a cor dos seus olhos.
2) Sair do armário pode ter um custo na vida pessoal que deve seravaliado. Mas também pode trazer benefícios. O fim das mentiras ésempre um alívio. Vencido o estranhamento inicial, suas relações ficammais próximas, profundas e autênticas, com parentes e amigos gostandode quem você é de verdade. Além disso, você faz sua parte para que asociedade assimile melhor a diversidade, ao mostrar a ela referênciasdiferentes dos estereótipos. Pense nisso e tome sua decisão, nomomento oportuno e para as pessoas que julgar adequado (você nãoprecisa dividir sua intimidade com todo mundo).
3) Dê apoio àquele(a) amigo(a) que saiu ou foi retirado(a) do armário.Mesmo se foi uma decisão precipitada ou as conseqüências foramdesastrosas, jamais lamente ou critique. Um e-mail, um telefonema, umconvite para um café (ou, em casos extremos, uma mãozinha paraconseguir um novo lar ou um novo emprego), são boas maneiras deajudar.
4) Não tenha medo de andar de mãos dadas, beijar e fazer as mesmascarícias que outros casais podem trocar em locais públicos. Ninguémtem o direito de pedir que você pare de fazer aquilo que é permitidoaos demais. Expressar seu carinho não significa agredir ninguém e vocênão precisa ficar constrangido por isso.
5) Da próxima vez que você ouvir uma piada escrota ou um comentáriomaldoso contra Homossexuais, não finja que acha natural, muito menosengraçado. Avalie quem são seus interlocutores e, se você achar quevale a pena, mostre que essas visões são fundadas em preconceitos eideias inadequadas. Muitas vezes, o problema é de falta de informação(o que também vale para quem fala em “homossexualismo” e “opçãosexual”). Você pode ajudar a mudar a mentalidade sem se tornar umpatrulheiro chato.
6) Não semeie o preconceito interno. Você pode preferir algunsestilos, tribos ou grupos, com quem tem mais afinidade. Mas isso nãolhe torna melhor do que os “afeminados” (ou as “masculinizadas”),pobres, nordestinos, negros ou gordos, nem lhe dá o direito dedesprezá-los ou humilhá-los. Não faz sentido Gays falarem mal deTravestis, Travestis falarem mal de Lésbicas, Lésbicas falarem mal deGays...
7) Exerça seu poder de consumidor. Boicote produtos e serviçosoferecidos por empresas com posturas homofóbicas ou propagandaspreconceituosas. O mesmo vale para programas de TV que ridicularizamHomossexuais. Por outro lado, prestigie estabelecimentos quesimpatizem com a causa – mas tente diferenciar os que são genuinamentefriendly daqueles que não passam de oportunistas de plantão.
8) Você viu alguém levando um “coió”, sofrendo violência física? Chamea polícia imediatamente. Seja solidário e preste todo tipo de socorroà vítima que estiver ao seu alcance, sem se colocar em perigo. Etestemunhe em favor do ofendido, caso ele decida prestar queixa.Pesquisas apontam que boa parte dos GLBTs que sofrem violência nãorelata o ocorrido a ninguém. Mas denunciar é a única maneira de atacaro problema e combater a impunidade.
9) Se você sofrer preconceito, discriminação e/ou violência em razãoda sua sexualidade em qualquer lugar público, não se cale: denuncie.Quem está em São Paulo conta com o apoio da Lei Estadual nº 10.948 enão precisa expor sua identidade. Pesquise se na sua cidade ou estadohá leis contra a discriminação, ou mesmo órgãos e delegaciasespecializados. Mesmo se não houver, o Ministério Público está em todolugar e pode ajudar. Existem ONGs que podem ajudá-lo no contato com asautoridades.
10) Sofreu perseguições, humilhações, foi despedido por conta da suaorientação sexual? Reúna provas e testemunhas (ambas sãoindispensáveis!), procure um advogado e corra atrás dos seus direitos.Para quem não tem condições financeiras de bancar um advogado, aDefensoria Pública presta assistência jurídica gratuita e temdefensores especializados em GLBTs. O processo judicial levará tempo,mas a vitória proporcionará a reparação dos danos e ainda servirá deexemplo – para quem sofre processar, e para quem persegue pensar duasvezes.
11) Quando você se deparar com um site ou qualquer outra manifestaçãohomofóbica na internet, denuncie à SaferNet. Faça o mesmo quandoencontrar algo sexista, racista ou preconceituoso contra qualqueroutra população.
12) Leia jornais e/ou assista ao noticiário na TV. Mantenha-seinformado sobre o que acontece na sua cidade, no seu país, no mundo -e não apenas no meio Gay.
13) Procure conhecer a história dos políticos em quem você pensa emvotar. Você pode escolher candidatos mais comprometidos com osinteresses da causa GLBT – e ajudar a evitar que outros militem contranós e fechem portas importantes. Mas não vote em alguém só porque eleé Homossexual ou aproveita para fazer palanque nas manifestações edepois some.
14) Saiba quais são os projetos de lei de interesse GLBT que aguardamvotação: o que eles preveem e como eles podem mudar a sua vida.
15) Acompanhe a atuação dos parlamentares em quem você votou no que serefere às ações contra a homofobia. Pesquise se eles integram a FrenteParlamentar pela Cidadania GLBT. Comunique-se com deputados ousenadores e cobre deles apoio aos projetos e compromisso com acidadania GLBT.
16) Registre seu apoio ao PLC 122 (que criminaliza atitudeshomofóbicas em todo o território nacional) através do Alô Senado, umserviço telefônico que permite que cidadãos se manifestem sobreiniciativas em trâmite no Congresso. Basta ligar para 0800 61 22 11 epedir que senadores do seu Estado, em especial aqueles que fazem parteda Comissão de Assuntos Sociais, votem pela aprovação do projeto. Sevocê não sabe quem são os senadores do seu Estado, a telefonistapoderá informar. A operadora vai solicitar dados pessoais, mas não sepreocupe: isso é apenas para evitar que uma mesma pessoa faça váriasligações. É seguro e gratuito. O mesmo pode ser feito por meio dosite.
17) Manifeste suas convicções para o mundo. Pode ser abrindo um blog,com temas de interesse político de GLBT, ou mesmo escrevendo uma cartaa uma revista de grande circulação ou ao jornal da sua cidade.Opiniões favoráveis aos nossos direitos precisam ser ouvidas pelasociedade.
18) Colabore com pesquisas sobre GLBT, seja sobre saúde, direitos,violência ou qualquer outro tema. Para que as autoridades tracempolíticas públicas, elas precisam conhecer melhor nossa população.
19) Considere a ideia de fazer algum tipo de trabalho voluntário. Hámuitos segmentos que precisam de ajuda, dentro e fora do universoGLBT.
20) Existem muitas ONGs organizadas para defender interesses dapopulação GLBT. Tenha um pouco de curiosidade e disposição e procureconhecê-las. Informe-se sobre os projetos, divulgue suas campanhas,atividades e iniciativas. Nós listamos algumas delas na barra lateraldeste blog.
21) Preste ajuda financeira a ONGs, casas de apoio ou iniciativaspró-GLBT cujo trabalho você conheça. Para conseguir mais doações, façaum jantar ou festa e peça aos amigos para trazerem dinheiro, no lugardo presente. Se você tem uma boate, bar ou similar, uma maneira decolaborar é escolher um dia por ano e destinar uma parte da renda quefaturar.
22) Pense também em outras formas de auxílio material, além dedinheiro. Casas de apoio recebem doações de roupas, móveis, utensíliose até produtos de limpeza. Ou a cesta básica que você recebe notrabalho e não utiliza. Ou aquele computador velho que você encostouquando comprou um mais moderno.
23) Ofereça-se para traduzir textos dos sites de instituições pró-GLBTpara o inglês, o espanhol, o francês ou outras línguas que vocêconheça. Você não precisa sair de casa, não gasta nada e faz umtrabalho que custa caro para a maioria das entidades.
24) Colabore oferecendo algumas horas semanais do seu trabalho.Conforme o seu ramo de atividade, você pode prestar assessoriajurídica a uma ONG, ou atendimento psicológico a pacientes convivendocom o vírus HIV/AIDS, ou desenvolver quaisquer outros trabalhos na suaespecialidade. Seja criativo e pense em como aproveitar sua formaçãopara colaborar com a causa.
25) Se você é homem, relaciona-se com outros homens e não contraiu ovírus HIV, ofereça-se para participar do IPrEx. É uma pesquisa emescala global para testar um medicamento usado no tratamento desoropositivos e descobrir se ele é eficaz para evitar o contágio. Oestudo é conduzido pelo Hospital das Clínicas (São Paulo) e peloInstituto de Pesquisa Evandro Chagas da Fiocruz (Rio de Janeiro).Outras pesquisas sobre vacinas e medicamentos devem ser implementadasaté a obtenção de resultados no combate ao HIV. Todas merecem suaatenção.
26) Sexo seguro é uma opção pessoal, cuja responsabilidade é de cadaum. Não se baseie em aparências ou presunções – elas enganam. Adecisão de abrir mão do preservativo em um relacionamento precisa sermuito bem pensada pelos dois parceiros, e nenhum deles deve pressionaro outro na negociação. Se você fez esse pacto e depois se expôs a umasituação de risco, não deixe tudo como está: reintroduza o sexo segurona relação, faça os exames e repita-os após 3 meses e 6 meses. Nãoexponha o parceiro que confiou a saúde a você.
27) Busque informações sobre todas as doenças sexualmentetransmissíveis. Não se preocupe apenas com o HIV e a AIDS. Há outrasDSTs cujo contágio se dá com muito mais facilidade, sem necessidade detroca de fluidos entre os parceiros. Conheça os sintomas internos eexternos e lembre-se de que prevenir é bem melhor do que remediar. Poressa mesma razão, fazer exames sorológicos periodicamente (sobretudode HIV e hepatites) também é uma boa ideia. Não existe vacina para ahepatite C, mas, para a A e para a B, sim. Em alguns casos, essasvacinas são disponibilizadas gratuitamente pelo SUS (Sistema Único deSaúde).
28) Vai sair para fazer uma pegação básica? Ande com algumascamisinhas a mais no bolso, e distribua para os colegas quenecessitarem. Qualquer posto de saúde fornece preservativosgratuitamente. Saunas também.
29) Foi flagrado fazendo pegação em um parque, banheiro ou qualqueroutro lugar público? Você deve saber que cometeu uma infração. Masesse delito é considerado como de menor potencial ofensivo. Pelocaminho correto, você será conduzido à delegacia (jamais mantido emcárcere privado numa “salinha da segurança”, muito menos agredidofisicamente!), será lavrado um termo circunstanciado e vocêresponderá, em liberdade, a um procedimento no Juizado EspecialCriminal, que costuma resultar em condenação ao pagamento de cestasbásicas. Lembre-se que a polícia tem corregedoria e ouvidoria parainvestigar abusos. Mesmo tendo cometido uma infração, você possuidireitos que devem ser respeitados.
30) Antes de pensar em ingerir drogas, anabolizantes ou medicamentospesados, informe-se sobre os efeitos, riscos e conseqüências do uso decada uma dessas substâncias, e passe essas informações adiante sempreque puder. O responsável pelos seus atos não é o seu amigo, oatendente da farmácia ou o professor da academia, muito menos otraficante – e sim você, somente você.
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