
Por Catarina Fernanda da Silveira*
O que é pra você sair do armario?
não só pra gays, mas pra todos nós.
Sera que existe uma forma de dizer que somos diferentes?! Ou as formas são todas iguais?
Talvez umas mais sutis outra não, depende de quem vai saber, não é?
Não sei se no meu caso fui tão sutil, acho que depende do ângulo. A forma que encontrei de dizer pra todos foi através de uma entrevista ao Fantástico (veja no link:
http://www.youtube.com/watch?v=lz8WjFhuJeE). Nossa!! Bem sutil, né?!
Então vieram as repercussões familiares. Metade das minhas tias assistiram e disseram que já sabiam, a outra metade assistiram e entraram em choque. E no meio disso tudo você me pergunta: "E sua mãe? Não assistiu?"
Gente, ela não assistiu, acreditam?
Deixa eu tentar explicar.
No dia da gravação eu tentei contar a ela, mas ela me expulsou de casa, dizendo que não queria saber dessa parte da minha vida (ué, mas continua a fazer perguntas!). Então não contei e ela não assistiu, mas entretanto vieram falar com ela.
Sim ela sabe da minha "opção", mas pra ela é como se não existisse isso na vida da filha, como se fosse uma gripe que se pega, e todos podem ter, menos a filha. E
pra minha família eu estava muito cansada de ficar fingindo, sendo uma coisa que não sou. Já estava muito tempo em meu armário mofado e já não aguentava mais
tantas indiretas, por que é sempre assim quando se tem desconfiança: joga-se muitas piadinhas mesmo. Sei que para os pais é super dificil, mas como um amigo meu disse uma vez:"Os nossos pais só querem nos ver felizes". Isso, pessoal, é a pura verdade, por isso que talvez seja tão dificil pra eles aceitarem, pois imaginam que vamos sofrer muito. Mas os heteros também não sofrem?! Pense nisso, analise!
E para você? Como foi sua forma sutil de sair do armário?!
* Catarina Fernanda da Silveira tem 20 anos, é estudante de Cinema e milita no Grupo Liberdade LGBT de São Gonçalo
não só pra gays, mas pra todos nós.
Sera que existe uma forma de dizer que somos diferentes?! Ou as formas são todas iguais?
Talvez umas mais sutis outra não, depende de quem vai saber, não é?
Não sei se no meu caso fui tão sutil, acho que depende do ângulo. A forma que encontrei de dizer pra todos foi através de uma entrevista ao Fantástico (veja no link:
http://www.youtube.com/watch?v=lz8WjFhuJeE). Nossa!! Bem sutil, né?!
Então vieram as repercussões familiares. Metade das minhas tias assistiram e disseram que já sabiam, a outra metade assistiram e entraram em choque. E no meio disso tudo você me pergunta: "E sua mãe? Não assistiu?"
Gente, ela não assistiu, acreditam?
Deixa eu tentar explicar.
No dia da gravação eu tentei contar a ela, mas ela me expulsou de casa, dizendo que não queria saber dessa parte da minha vida (ué, mas continua a fazer perguntas!). Então não contei e ela não assistiu, mas entretanto vieram falar com ela.
Sim ela sabe da minha "opção", mas pra ela é como se não existisse isso na vida da filha, como se fosse uma gripe que se pega, e todos podem ter, menos a filha. E
pra minha família eu estava muito cansada de ficar fingindo, sendo uma coisa que não sou. Já estava muito tempo em meu armário mofado e já não aguentava mais
tantas indiretas, por que é sempre assim quando se tem desconfiança: joga-se muitas piadinhas mesmo. Sei que para os pais é super dificil, mas como um amigo meu disse uma vez:"Os nossos pais só querem nos ver felizes". Isso, pessoal, é a pura verdade, por isso que talvez seja tão dificil pra eles aceitarem, pois imaginam que vamos sofrer muito. Mas os heteros também não sofrem?! Pense nisso, analise!
E para você? Como foi sua forma sutil de sair do armário?!
* Catarina Fernanda da Silveira tem 20 anos, é estudante de Cinema e milita no Grupo Liberdade LGBT de São Gonçalo
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