No dia 1 de dezembro celebrou-se mais um Dia Mundial de Luta contra a Aids. Segundo relatório publicado pela Organização das Nações Unidas, as mortes pela doença caíram 22% nos últimos cinco anos, período no qual o número de pessoas infectadas com o vírus HIV caiu 15%. Mundialmente, 64% da população de jovens entre 15 e 24 anos infectada com a Aids são mulheres, uma taxa que no caso da África Subsaaariana aumenta até 71%, devido às estratégias de prevenção que não estão chegando a essa região. No Brasil, desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2011, foram registrados 608.230 casos da doença, de acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Em 2010, foram notificados 34.218 casos e a taxa de incidência de aids no Brasil foi de 17,9 casos por 100 mil habitantes.
Pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), divulgada nesta quarta-feira (7/12) na Agência de Notícias da Aids, mostra que os heterossexuais com parceiras fixas contam que são portadores do HIV em 92,9% dos casos. Quando a parceira é regular, o número cai para 44% e, quando é eventual, para 10%. Já entre os bissexuais, 88,2% dos que têm parceiros fixos contam aos companheiros sobre o vírus.
"O que mais mata é o preconceito. Há um estigma de que a aids está relacionada a homossexuais e, por isso, homens que têm relações com homens são mais receosos em revelar", diz a psicóloga Vera Paiva, autora do estudo com Aluisio Segurado e Elvira Filipe.
Outro dado relevante é que os homens tendem a evitar revelar que são soropositivos para profissionais do sexo com quem se relacionaram. Segundo a pesquisadora, isso aumenta a proliferação do vírus. "Cinco entre cada 100 trabalhadores do sexo são soropositivos. Eles não se protegem e, assim, a epidemia circula", explica.
Para o assessor técnico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Oswaldo Braga, qualquer prática sexual sem preservativo é de risco. "É fundamental o uso da camisinha. Hoje, existem diversos modelos de tamanho, sensibilidade, cor e cheiro para que a pessoa se sinta confortável com o preservativo", declara.
Os participantes do estudo relataram as dificuldades com os parceiros por viverem com o vírus. Leia alguns depoimentos:
"Ela quis fazer sexo sem camisinha. Eu disse não porque queria me prevenir de doenças. Ela disse que não tinha nada. Eu acabei com o relacionamento, não queria contar a ela que era eu quem tinha".
"Por duas vezes, quando eu disse que era soropositivo, a pessoa não quis mais sair comigo. As pessoas acham que você é promíscuo porque tem HIV. Eu prefiro não me envolver mais para não me machucar".
"Se a outra pessoa não se proteger, você vai para cama se sentindo quase como a bomba de Hiroshima. Não funciona".
Pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), divulgada nesta quarta-feira (7/12) na Agência de Notícias da Aids, mostra que os heterossexuais com parceiras fixas contam que são portadores do HIV em 92,9% dos casos. Quando a parceira é regular, o número cai para 44% e, quando é eventual, para 10%. Já entre os bissexuais, 88,2% dos que têm parceiros fixos contam aos companheiros sobre o vírus.
"O que mais mata é o preconceito. Há um estigma de que a aids está relacionada a homossexuais e, por isso, homens que têm relações com homens são mais receosos em revelar", diz a psicóloga Vera Paiva, autora do estudo com Aluisio Segurado e Elvira Filipe.
Outro dado relevante é que os homens tendem a evitar revelar que são soropositivos para profissionais do sexo com quem se relacionaram. Segundo a pesquisadora, isso aumenta a proliferação do vírus. "Cinco entre cada 100 trabalhadores do sexo são soropositivos. Eles não se protegem e, assim, a epidemia circula", explica.
Para o assessor técnico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Oswaldo Braga, qualquer prática sexual sem preservativo é de risco. "É fundamental o uso da camisinha. Hoje, existem diversos modelos de tamanho, sensibilidade, cor e cheiro para que a pessoa se sinta confortável com o preservativo", declara.
Os participantes do estudo relataram as dificuldades com os parceiros por viverem com o vírus. Leia alguns depoimentos:
"Ela quis fazer sexo sem camisinha. Eu disse não porque queria me prevenir de doenças. Ela disse que não tinha nada. Eu acabei com o relacionamento, não queria contar a ela que era eu quem tinha".
"Por duas vezes, quando eu disse que era soropositivo, a pessoa não quis mais sair comigo. As pessoas acham que você é promíscuo porque tem HIV. Eu prefiro não me envolver mais para não me machucar".
"Se a outra pessoa não se proteger, você vai para cama se sentindo quase como a bomba de Hiroshima. Não funciona".
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